segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O tempo. Sempre o tempo



Vivo atormentada pelo tempo. Seja porque me falta ou porque tenho demais e não sei qual a melhor maneira de o aproveitar.
Atormenta-me saber que não vou ter tempo de fazer tudo o que quero. Precisava de umas duas ou três vidas bem vividas para isso...
Sei que não vou ler tudo o que quero, que não vou fazer todas as viagens com que sonho, que não vou conhecer todas as músicas que parecem ter sido feitas para mim. Sei...

Vivo atormentada por saber que não posso viver tudo. E mais atormentada ainda por saber que vou viver o que não quero. Tempo perdido portanto...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Condução defensiva e segurança rodoviária? Pois, bem me parece que não conhecem os conceitos...

Quem???

Os senhores automobilistas com quem me cruzei esta manhã, que com um nevoeiro cerradísso (impossivel ver mais que uns 3 metros em frente) insistiam em circular sem luzes ligadas!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ainda estou com um sorrisinho no rosto

São as coisas mais simples que me fazem feliz.
Não tenho dúvida nenhuma disto, mas se tivesse bastaria lembrar-me dos cinco segundo que aconteceram há uns minutos...

Foi a coisa mais simples do mundo, mas fez-me voltar quase 20 anos para trás.
E fez-me sorrir eternecida ao lembrar-me de mim bem pequenina na escola encantada com os lápis e com o ritual de afiar um lápis...
O pegar no lápis e na afia, colocar lá dentro o lápis e rodar cuidadosamente até conseguir uma ponta bem afiada sem a partir dentro da própria afia.
O que eu adorava afiar os lápis, quer fossem de carvão quer fossem de cor. Amava aqueles momentos junto ao caixote a ver as aparas caírem...
E hoje, que só uso lapiseiras, voltei a afiar um lápis...

[Para os que não conseguiram ler nas entrelinhas, aqueles cinco segundos foram passados a afiar um simples lápis de carvão roído na ponta...]

domingo, 23 de janeiro de 2011

Completamente enfeitiçada #2

Porque me lembra a infância...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não sei quando é que vou parar de me rir!

Lovely

Fiquei maravilhada quando cheguei a casa e vi em cima da cama um envelope.
Quando o abri até fiquei com pena de ter de desfazer o embrulho...
Este embrulho, tão lindo e delicado que até dava pena desfazer...


Lá dentro vinha o meu tão esperado caderno Mariquitas.
Tão lindo e fofo que até apetece abraçar e dar beijinhos...

Quando pedi à Mariquitas que me fizesse o caderno não lhe dei pista nenhuma acerca do que queria, disse apenas que queria um caderno simples e delicado e ela fez esta maravilha, não deixando nada ao acaso...

"Usei tweed pelo conforto que nos dá à vista e ao toque, rosa porque é a minha cor favorita e me dá serenidade, renda porque sou uma romântica e finalmente a coroa para que nos lembremos da importância que temos de ter para nós mesmas...
A frase, essa é surpresa, mas foi por ela que comecei o caderninho.."
(palavras da Mariquitas)

Vou usá-lo numa actividade que faço com muito amor e por amor fazendo assim justiça à frase que a Mariquitas escolheu para abrir o meu caderno.

"Criem, em vós, a alma e o espírito de ainda fazerem as coisas por amor."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Gripe aos bocados*

Há uns dias que vou alternando em sintomas como:
- Dor de cabeça
- Pingo no nariz ou nariz tapado
- Espirros
- Muito calor ou muito frio
- Dores em toda e qualquer aticulação do meu corpo
- ...
Uns dias é uma coisa, outros dias outra.
Hoje é a vez da dor de garganta, dói e sinto-a arranhar...

É muito raro juntar mais de dois sintomas no mesmo dia, o que é pena porque sempre tinha uma boa desculpa para ficar em casa uns dias... (lol)


* ou o post mais parvo dos últimos tempos!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Era só o que me faltava!


13 anos de amor

Tinha apenas 11 anos quando nasceste, quando vieste abalar o meu mundo...
A primeira impressão tua não foi a melhor... Vi-te poucas horas depois de teres nascido. Ainda estavas vermelha e enrugada. Ainda não tinhas tomado o teu primeiro banho. Ainda não tinhas o aspecto fofinho de um recém-nascido. Confesso que não te achei um bebé nada bonito..
Depois vieste para casa. Para minha casa ainda por cima! E aí comecei a não gostar nadinha de agora seres tu a protagonista, aquela a quem todos traziam presentes e a quem davam todas as atenções...

Mas fui-me habituando a ti e a ter-te sempre por perto.
Acompanhei intensamente os teus 13 anos de vida. Contam-se pelos dedos os dias em que não estive contigo ou não falei contigo ao telefone.
Levei-te muitas vezes a passear, ao cinema, aos gelados e às gomas, e mais recentemente és a minha melhor companheira de compras e a crítica de moda mais acutilante e assertiva que conheço!
Não me vou esquecer nunca do dia em que deixei pela primeira vez na escola nova e grande quando foste para o quinto ano, para uma turma completamente desconhecida. Como a tua mãe não podia levar-te fui eu quem te levou lá.. E fui eu que vim o caminho de regresso com as lágrimas nos olhos porque sentia que tinha abandonado perante um monstro desconhecido... Mas tu aguentaste, não sem esforço, e eu fiquei muito orgulhosa de ti!

Construímos um laço muito forte. Indestrutível. Uma verdadeira relação de irmãs que apesar de tão diferentes (ou será tão iguais?) precisam muito uma da outra para viver..

Parabéns sobrinha primogénita :)
Que sejas muito feliz!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O poder das palavras*

Acredito que aquilo que dizemos e/ou pensamos tem muito poder. Acredito muito.
Por mais que pareçam pensamentos tontos, o que muitas vezes nos vem à cabeça acaba mesmo por acontecer. Para o bem e para o mal.
Tenho muito medo de alguns pensamentos, principalmente os mais recorrentes ou os que teimam em aparecer sob a forma de sonho...
Tenho tanto medo que não ouso sequer verbalizá-los, não vá o diabo ouvir as minhas palavras...


* e dos pensamentos também

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Desvio

Por vezes mesmo com um objectivo bem traçado distraio-me e por isso demoro mais tempo a chegar à meta.
Estas distrações custam um bocadinho caro quer pelo abanão que preciso sofrer para me dar conta que me desviei, quer pelo esforço e espírito de sacrifício que preciso empreender para voltar à linha.

O abanão já aconteceu. O resto está a acontecer.
Ainda assim o balanço positivo já que apesar de tudo estou bem melhor do que estava há um ano.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Conselho da Maya

Ouvi a Maya dizer que os escorpiões têm de dar mais gás às suas vidas.
É isso mesmo que eu quero, is com o gás todo atrás dos meus desejos!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Não podia estar mais de acordo...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Balanço*

A minha missão aqui está a terminar.
Estou a poucas estantes de terminar tudo aquilo a que me propus fazer quando cá cheguei à quase dois anos.
Mais dois ou três meses e, em princípio, estará tudo pronto.
Pouco mais de três meses é justamente a duração do vínculo que me liga a este local.
Talvez o vínculo se renove. Não sei, mas a verdade é que não queria. Preferia que começásse um outro vínculo, noutro lugar.

Se é difícil? Sim, emprego é coisa que não abunda
Se é possível? Nada é impossível.
Se eu acredito? Sim. Mais que isso, esforço-me para que seja possível. E algum dia vai ser!

* do trabalho

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É a crise!

Trago sempre um pacotinho de bolachas de água e sal para o lanche.
Cada pacotinho tem 5 bolachas. Tem não, tinha. Agora só traz 4 bolachas!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Para este ano [e para a vida]

2011 já vai com três dias e ainda não fiz o balanço de 2010 nem a lista de objectivos para 2011.
Se em tempos passava o dia 31 de Dezembro a fazer planos do que iria mudar, hoje não me preocupo tanto com isso. Ainda assim, o início de um novo ano não deixa de ser encarado por mim como uma nova oportunidade. Nova oportunidade de corrigir males, nova oportunidade de lutar, nova oportunidade de mudar qualquer, nova oportunidade de ser (mais) feliz!

Este ano peço a Deus apenas o básico: amor, saúde e trabalho (de preferência outro..) para mim e para os outros, não só os meus. De resto, o que tiver de ser será. E cá estarei para lutar por ser feliz. E serei, porque
se há coisa que aprendi no ano que passou foi a viver um dia de cada vez e a alimentar a esperança de que o dia seguinte pode ser melhor. E pode! Tem de poder, senão não faz sentido.